Hoje é dia de festa na livraria e de luto no meu cartão de crédito. O aumento de lançamentos (ou re-lançamentos) de livros fundamentais e o decréscimo de opções de leitura na internet dá régua e compasso para se fazer a festa. Eu mesmo, após encontrar nesse mundo de zeros e uns, umas poucas pessoas gabaritadas, à minha altura, agarrei-me a elas e temos formado um pequeníssimo mas seleto grupo de pessoas que apreciam o que é bom. Após alguma turbulência, como o estresse de visitar um lixão, encontrei as minhas pessoas e chutei a bunda de todas as outras. Por instindo eu pisaria no pescoço, mas como ando numa fase light, contento-me em chutar bundas. Essas pessoinhas chutadas, por desconhecerem a possibilidade de pisar no pescoço, escrevem artiguinhos ter terceira, indignadinhas Ouço falar, não leio. Leio livros importantes (ou não) e, para minha informação, a melhor revista semanal da Amárica do Sul, uma das melhores da América Latina, VEJA. Falar dos meus hábitos também não adianta muito. É como o caso patológico no Rio, de velhos esquerdistas bolorentos que insistem em se rebelar contra o Globo e lêem o pobrinho Jornal do Brasil (pelo que ele foi um dia) (ah ah).
Nada disso vem ao caso e sim a alegria da reedição do livro fantástico de 2006 (jabuti pós-mortem), “A Imitação do Amanhecer”, de Bruno Tolentino. Vou ler e comentar. E adorar. Tem um tipo de gentinha que despreza quem lê e comenta, acha que se faz isso porque não se sabe realmente “fazer igual”. Gente que além de pé na bunda deveria tomar doses cavalares de Haldol. Todo mundo deveria ser escritor e ninguém resenhista e crítico? Nem mesmo comentar? Meu Deus!
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Então me falaram em participar do grupo de discussão da TV Pública (edição Chavista da TV do Lula.). Não aceitei. Assim como meu ídolo Diogo Mainardi (sem jamais esquecer o insubstituível Paulo Francis), acho que Lula também é minha hiena. É a hiena de um povo triste a atrasado, um povo que não se levantará nas próximas gerações (considerando o brutal atraso e ignorância desta). Tô fora. Afinal, não houve mais um homem público como Carlos Lacerda (já leram os caudalosos Diários dele e estudaram um pouquinho de História? Pois então.
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Tem Historiadora especialista em cemitérios abandonados que gosta de aparecer na mídia fazendo manobras escusas para entrar no meu programa. Não vai!
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E eu, que não escrevo, apenas cito, estou desesperado para ler “Nadja”, de André Breton. Ô rapaz, você só sabe falar dos outros! Por que não é você mesmo um André Breton? ( ah ah – Haldol! Haldol!). À parte esse momento de extremo lazer diante da ratataia, vou trabalhar um pouco – lavar chão? (ah ah! Haldol! Haldol!)
Disseram