Archive for the 'raros amigos' Category

O bloco na rua

Entre meus três leitores acabei recebendo uma correspondência no mínimo excêntrica. Uma bobagem, mas que vale ser relatada. Eu que sempre postei três textos por dia, agora estou quieto. Já falei disso aqui, mas parece que não surtiu efeito. E mais: que eu estaria magoado e com raiva de uma ou duas pessoas. Absolutamente! Não há um pingo de verdade nessa afirmação. Não tenho bronca de ninguém, não falo mal de ninguém. Nada disso! O que eu às vezes digo é sobre o status de pessoas menos capacitadas e devidamente agraciadas pelo aparelhamento de estado promovido pelo presidente. Mas isso não apenas eu falo. Todo mundo fala o tempo todo. Basta abrir um jornal, de qualquer dia e vai encontrar lá a mesma percepção e, realmente, contra isso não há o que fazer a não ser dar tempo ao tempo, já que esse é “o senhor da razão”. Dia desses eu estava falando da Secretária Municipal de Cultura e as inúmeras boquinhas que ela criou, esquecendo-se totalmente da sua missão maior. Ou seja: a secretária Jandira, faz parte de uma corrente que tem a outra ponta no presidente da república. Eu acreditei que não suportaria um mandato de Lula. Já estamos na metade do segundo e eu ainda não morri. Hoje em dia entendo a sobrevivência dos judeus nos campos de concentração e os “sovietes” que fugiram a tempo. Então eu falo de todas as áreas culturais, do retrocesso de tudo que tem a marca PT e não sou radical quanto às pessoas da ‘boquinha’… entendo que é assim mesmo, de certa maneira em qualquer governo. O que irrita é a irresponsabilidade ao não tocar ‘bonde’, não colocar o bloco na rua.

As tardes….

Esse título: “A Insustentável Leveza do Ser” criado por Milan Kundera encerra nele próprio uma quantidade tamanha de verdades e emoções que nem sei se o próprio autor se deu conta quando o criou. Porque toda a filosofia, toda a psicologia, toda a teologia nos levam a esse mesmo ponto, a essa mesma frase. Como é insustentável viver com leveza. O que acontece é que muita, mas muita gente mesmo, percebendo que é impossível viver assim, muda, tem a capacidade de mudar e ajustar-se a um certo padrão.. digamos “menos leve”… Pessoas que se adaptam à situação de risco, de estresse, de limite. Quem não tem essa capacidade fica penando os pecados do mundo, vai sofrendo isso e aquilo, ora mais fragilizado, ora menos… dependendo dos atores à sua volta. Porque essa é a questão essencial da vida (ou isso que assim chamamos). Hoje mesmo uma grande amiga veio me visitar e acabamos falando de vida e morte, de tranquilidade ou medo da morte. Na verdade, acredito, são faces da mesma moeda, viver ou morrer é absolutamente irrelevante do ponto de vista espacial e temporal. Afinal, o que é um metro, o que é uma hora? Pior: o que é a metafísica? Não, não estou falando no sentido prático da palavra, isso qualquer filólogo explica… eu falo de uma outra coisa, falo de certas comparações especiais que, para fazê-las é necessário um distanciamento tão grande, como pular num reino abissal, que prefere-se continuar levando a vidinha. Assim se passa uma tarde… discutindo o tempo de vida…. E, se entendermos que o tempo não existe, falta muito pouco para pensarmos que a vida não existe (ou talvez não dessa forma espacial, temporal) , ou melhor, existe, mas é absolutamente irrelevante. (continua)

O 3D

Meu fiel amigo Afonso (que adora ser chamado de 3D)… colocou a foto da minha mãe na barra lateral…. É como se ele fizesse ou ajudasse a fazer uma homenagem… Valeu, cara!


Ela…

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"A descoberta do Prozac criou um universo de eunucos felizes"

"É-nos impossível saber com segurança se Deus existe ou não existe. Por isso, só nos resta apostar. Se apostarmos que Deus não existe e ele existir, adeus vida eterna, Alô, danação! Se apostarmos que Deus existe e ele não existir, não faz a menor diferença, ficamos num zero a zero metafísico" Albert Camus

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""Deve-se ler pouco e reler muito. Há uns poucos livros totais, três ou quatro, que nos salvam ou que nos perdem. É preciso relê-los, sempre e sempre, com obtusa pertinácia. E, no entanto, o leitor se desgasta, se esvai, em milhares de livros mais áridos do que três desertos."
Nelson Rodrigues

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