Updike

Vira e mexe a gente quebra a cara um pouco com os grandes autores americanos. De certa forma (um dos três mais importantes) como Philip Roth, Jonh Updike ou Paul Auster, esses três vira e mexe fazem romances históricos, sempre falando do judaísmo e da formação nos últimos cem anos do Estados Unidos. O mais famoso, Updike, relata tantos e tantos detalhes, explica tanto o porquê de cada atitude dos seus personagens – todos auto biográficos – bom, é claro, que a gente vai cansando. É assim:… você um romance e se encanta… E o mesmo com dois, três, quatro… depois começa a cansar aquela repetição das localidades, as roupas e perfis de cada personagem (sempre com a infância de cada um deles)… Isso lembra o nosso Euclydes da Cunha ou, mal comparando, Guimarães Rosa. Claro que o autor tem que situar muito bem situado para leitor para que ele ‘se veja’ no ambiente da narração, ok. Mas não é isso, falo dos excessos… do momento mágico da literatura que é justamente não o de narrar localidades (quem aguentou – de verdade ! – ler ‘Os Serões’? É tênue – se é que existe – a linha entre literatura e realidade. Uma persegue a  outra, deixando o leitor sem chão, sem norte porque as histórias que autores criam são, na verdade, recriações da nossa vida. Talvez por isso P. Francis tenha dito que Updike é ‘juquinha’ (não creio que ele achasse isso de verdade, pode ter sido uma das suas intermináveis brincadeiras

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"A descoberta do Prozac criou um universo de eunucos felizes"

"É-nos impossível saber com segurança se Deus existe ou não existe. Por isso, só nos resta apostar. Se apostarmos que Deus não existe e ele existir, adeus vida eterna, Alô, danação! Se apostarmos que Deus existe e ele não existir, não faz a menor diferença, ficamos num zero a zero metafísico" Albert Camus

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""Deve-se ler pouco e reler muito. Há uns poucos livros totais, três ou quatro, que nos salvam ou que nos perdem. É preciso relê-los, sempre e sempre, com obtusa pertinácia. E, no entanto, o leitor se desgasta, se esvai, em milhares de livros mais áridos do que três desertos."
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