Gente chata e burra

Olha, eu tô acompanhando essa história toda pela mídia e tinha achado que era melhor não dizer nada, deixar correr frouxo para ver onde ia parar. Mas a coisa é tão insistente e renitente que acaba por me incomodar demais. É a questão da censura. Porque os formadores de opinião aproveitam uma coisa e transformam
em outra. Quando o ditador Lula quis implementar um lei  que amordaçava a imprensa, teve uns pulinhos aqui, outros ali e Lula recuou. Ali sim, era momento oportuno de gritar. Seria realmente a volta da censura ( e ele, não se iludam, vai continuar tentando à exemplo de Chavez, seu ídolo maior)

 

Me perdoe Diogo Mainardi, a quem admiro muito, mas não vejo em hipótese alguma qualquer tipo de censura em o governo criar selos indicativos para produtor de televisão. Se as pessoas escolhidas não são capacitadas, como diz o Diogo, tudo bem, escolham-se então pessoas melhores. Mas realmente não vejo censura ao você indicar que um programa é apropriado para essa ou aquela idade. Essa indicação não vai influenciar na sua produção. É preciso desmembrar a coisa: não pode o governo PROIBIR A EXIBIÇÃO em horários tais e tais. Quem decide o que uma criança v~e é a sua família, jamais um censor. Agora, deve-se levar em consideração que o povo brasileiro é inculto, completamente ignorante e, portanto, não custa nada ter ali um aviso de que a matéria pode ser inadequada para uma determinada idade. Segue a orientação quem quiser. Me parece que isso, de outras maneiras, é prática em todo o mundo. Aliás, acontece no cinema em praticamente todo o mundo e nem por isso as esquerdas jekas ficam esperneando por muito tempo. Portanto, o que interessa é ver com muita atenção o que a tal lei ´retende de fato.

 

Uma outra coisa que as patrulhas não param de gritar é sobre a atitude de Roberto Carlos não querer sua biografia.  Ora, se, por um lado, é democrático que qualquer um escreva o que bem entender sobre qualquer pessoa, por que não é democrático que o biografado não aceite ser biografado? É polêmico, tem que ver com calma a jurisprudência mundial. Particularmente acho uma bobagem do Roberto Carlos, ele deveria ignorar, mas ele (como tantos de nós é doentinho e não quer ignorar). Foi à Justiça e ganhou. Pronto. Se é certo ou errado o veredicto é da Justiça e não do Roberto.

O que não pode é essa mídia baba ovo que há 40 anos fica mamando nas tetas do cara, de uma hora para a outra virar-se contra ele, colocando-o como a pura encarnação do mal. Não é.

Ridículo agora querer destruir toda a obra de Roberto Carlos, reduzir tudo a cinzas porque ele não quis ser biografado. Não dá pra negar o papel preponderante dele em décadas e décadas à frente de um estilo musical em que ele é imbatível. Claro que se pode gostar ou não, achar brega ou não. Jamais negá-lo.

 

O que se vê na verdade não é a importância desse fato. Isso é irrelevante. O que aparece aí são as patrulhas sempre prontas, sempre alertas, sempre de boca aberta e olho vivo no que vai acontecendo. Essas patrulhas que o Jabor tão bem conceituou não param, não dão trégua, formam opinião, querem que as coisas sigam um rumo pré-determinado, aquilo que elas, patrulhas, acham certo. Bom, eu acho ridículo esse ataque ferrenho ao Robert Carlos, acho absurdo dizer que ele morreu e essas bobajada toda. Isso tudo é jeka.

Enquanto isso, vejam a incoerência no Brasil, ao invés da polícia destruir a favelas e seus marginais, não, ela compra helicópteros blindados para poderem voar em paz deixando os fuzis na santa paz com os marginais.

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